Porque é que o Sr. Santos não mudou de banco?

Apresentamos um acontecimento real, narrado por um Vendedor e que reflecte o seu ponto de vista, neste caso como cliente.

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Por: Aníbal Santos

Título: Vender / Uma questão de atitude



Correndo o risco de falar sobre banalidades que ocorrem no nosso dia-a-dia de vendedores, quero partilhar um momento que nos pode ajudar a reflectir naquilo que mais damos valor, vender.

Inicio esta partilha dizendo que entendo o processo de vendas como um processo de satisfação de necessidades, tanto de quem vende como de quem compra.

A situação é simples.

Numa agência bancária (situada na Lousã), de um dos bancos mais antigos a actuar em Portugal, com capitais fortemente estatais, processos de actuação por vezes arcaicos e funcionários pouco disponíveis (provavelmente pela quantidade de trabalho) para atender
bem os seus clientes, deparei-me com uma atitude bastante positiva (satisfação de uma necessidade), da parte do meu gestor de conta (vendedor de dinheiro).

Há algum tempo que ouvia falar de "spread" zero (margem de lucro, em linguagem entendível do cidadão comum), por parte de entidades concorrentes, nos empréstimos à habitação, sabendo que o mesmo não se verificava comigo.

Como o meu tempo é reduzido para andar constantemente em cima dos momentos certos para fazer este tipo de pedidos, e estando um pouco por fora (na altura) para o negócio que é hoje "vender dinheiro", estava a ser "esquecido" por parte da bancária, de que a ela também
lhe interessa ter-me como cliente.

Questionei a minha "vendedora de dinheiro" sobre estes anúncios maravilhosos, e do porquê de eu não ter até á data tirado partido de uma "atitude positiva" para o meu empréstimo.
Confrontada com o facto de ser um cliente fiel, e de estar disposto a tomar uma atitude radical ( mudança do empréstimo para outra entidade bancária), esta "vendedora de dinheiro" automaticamente disponibilizou-se a sempre que lhe fosse possível alertar-me para as
melhores atitudes a ter com este empréstimo ( o que tem feito com a regularidade possível ).

Em conclusão, a atitude profissional desta "vendedora" fez com que a sua instituição mantivesse o seu cliente e libertou o mesmo de uma quantidade de trabalhos, se tivesse que alterar o local do empréstimo, tendo ficado ambos a "lucrar".

Aníbal Santos


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