“Não há verdades absolutas!”
Original publicado em www.OrdemDosVendedores.Blogspot.com
Paulo Marques da Silva
Quem tem coragem de assumir que tem medo no momento de negociar?
E agora?... diz lá ... estamos só entre nós … ninguém nos ouve.
Não tens medo nenhum? Ok. Esquece o que vem a seguir.
Não tens medo, tens é respeito? Tens receio? Preocupa-te? Traz-te ansiedade? Põe-te nervoso?
Eu penso que tudo isso, é medo.
O medo faz parte do ser humano e há razões para o termos. Senão tivéssemos medo arriscaríamos demasiado.
Entre os profissionais da aviação costuma-se dizer que há os pilotos sem medo e os pilotos velhos.
Eu tinha medo de saltar de paraquedas, mas já saltei.
Eu tinha medo de andar de avião, mas ando com frequência.
Eu tinha medo de abordar jovens bonitas, daquelas mesmo, mesmo, mesmo bonitas..... e no entanto casei com uma! (Esta parte é para ela ler)
Eu tinha medo de fazer exame de condução, mas tenho milhares de kms percorridos legalmente e sem acidentes graves.
Eu tinha medo quando comprei a minha casa nova, mas comprei-a e estou feliz.
Eu tinha medo de muita coisa que acabou por correr mal e tinha medo de muita coisa que acabou por correr bem!
O saldo vai sendo positivo porque:
5- Todo e qualquer medo deve ser relativizado. (De quem tenho mais medo? Dos clientes ou das facturas que me chegam para pagar ao fim do mês?)
4- Prevejo com o rigor possível, quais são as melhores e piores possibilidades, de assumir determinadas posições. (Pergunta-te, …O que pior pode acontecer? A partir daí tudo é ganho)
3- Costumo olhar para trás, no tempo e procuro situações idênticas, em que tenha necessitado de recorrer a uma grande dose de coragem e comparar com o que estou a passar agora. Quando não tenho situações para comparar, procuro exemplos entre amigos, ou familiares, ou colegas e procuro saber como agiram nessas circunstâncias.
2- Junto toda a informação possível, sobre o processo que está a decorrer. (Sabes porque é que os boletins meteorológicos cada vez acertam mais? Porque os computadores são cada vez mais potentes e permitem analisar cada vez mais dados, mais informação, o que trás mais garantias na previsão)
1- Mantenho o foco. Concentrar-me no que pretendo. E relembro-me que pretendo fazer um negócio que não é só bom para agora, mas também no futuro.
0- Imagino-me a festejar o sucesso da negociação bem sucedida!
Depois é festejar mesmo e incluir o cliente nessa participação de alegria! (às vezes poderá bastar um pequeno postal de agradecimento e congratulação pelo bom negócio feito por ambas as partes)
Coimbra, 30 de Outubro de 2007
Paulo Marques da Silva
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