Ordem Dos Vendedores - Margarida, a profissão de vendedor, terá futuro nesta época de crise? Porquê?
Margarida Ferreira [1] - Crise? Desde que me lembro que "se vive em crise"... desde que me lembro de acompanhar telejornais que ouço falar da "crise". Como o pai do "Pedro e o lobo", à custa de tanto ouvir "este grito", deixei de acreditar.. (quem vejo mesmo em crise são os meus amigos economistas que passaram o ano passado a desenhar e a construir modelos econométricos e "cenários" com base na premissa do aumento do petróleo: se ficar nos $100, nos $150, ou até mesmo nos $200 dólares.. não estava previsto é que pudesse estar nos $40! É A crise!)
Mas, se há crise é porque o paradigma sobre o qual temos assente os nossos modelos de negócio, deixou de funcionar. Neste contexto continuar a fazer mesmo - é continuar a ir na direcção errada.
O mesmo é dizer que "a função vendedor" dentro do paradigma (assim como as outras...) vai, sim, sentir o efeito da crise...
As oportunidades estão para quem CONSEGUIR à crise retirar o "s". Mudar o paradigma.Criar. E aqui acho que a função vendas é daquelas que mais oportunidades tem. Desde logo, por definição, por ser a "linha avançada"...
Na prática as Marcas e Empresas que vão seguir em frente são de 2 tipos: as que são "love Marks" (e aqui é a função Marketing que define a estratégia) e as que são "Imprescindíveis" e neste Grupo a função vendas pode ditar as regras. Acredito que deste "soluço" chamado crise vai sair uma mudança de paradigma que será, em muito, assente na lógica de "Process Management". Vendas e Logística são as áreas que mais deverão evoluir no sentido de integrar os seus processos com os dos clientes. Tudo, hoje, é mais curto e mais rápido - proximidade deverá ser a "magic word"; em termos emocionais (marketing) e em termos físicos de serviço (vendas), se bem que a integração entre marketing e vendas se torne também ela imprescíndivel dada a crescente importância da forma de "entrega" ao cliente/consumidor" (favorecida pelo conceito de process management...).
Esta visão integrada do negócio, centrada no cliente, tenderá para a necessidade de alinhamento de todos os colabores e o Branding: "aquilo que a empresa tem para vender".
Já há casos interessantes de empresas a substituirem formação "de vendas", por formação de "personal branding", no sentido de por um lado garantirem que, antes de mais, cada um dos seus vendedores se "sabe vender a si próprio" (vital num mundo de "relação e proximidade") e, por outro, no sentido de alinhar o seu "personal branding" com o Branding da empresa.
[1]Margarida Ferreira: Directora de Desenvolvimento e Inovação até Dez08, na Sumolis, actualmente directora não executiva. visite o blogue http://bemequer-malmequer.blogspot.com/.
Mas, se há crise é porque o paradigma sobre o qual temos assente os nossos modelos de negócio, deixou de funcionar. Neste contexto continuar a fazer mesmo - é continuar a ir na direcção errada.
O mesmo é dizer que "a função vendedor" dentro do paradigma (assim como as outras...) vai, sim, sentir o efeito da crise...
As oportunidades estão para quem CONSEGUIR à crise retirar o "s". Mudar o paradigma.Criar. E aqui acho que a função vendas é daquelas que mais oportunidades tem. Desde logo, por definição, por ser a "linha avançada"...
Na prática as Marcas e Empresas que vão seguir em frente são de 2 tipos: as que são "love Marks" (e aqui é a função Marketing que define a estratégia) e as que são "Imprescindíveis" e neste Grupo a função vendas pode ditar as regras. Acredito que deste "soluço" chamado crise vai sair uma mudança de paradigma que será, em muito, assente na lógica de "Process Management". Vendas e Logística são as áreas que mais deverão evoluir no sentido de integrar os seus processos com os dos clientes. Tudo, hoje, é mais curto e mais rápido - proximidade deverá ser a "magic word"; em termos emocionais (marketing) e em termos físicos de serviço (vendas), se bem que a integração entre marketing e vendas se torne também ela imprescíndivel dada a crescente importância da forma de "entrega" ao cliente/consumidor" (favorecida pelo conceito de process management...).
Esta visão integrada do negócio, centrada no cliente, tenderá para a necessidade de alinhamento de todos os colabores e o Branding: "aquilo que a empresa tem para vender".
Já há casos interessantes de empresas a substituirem formação "de vendas", por formação de "personal branding", no sentido de por um lado garantirem que, antes de mais, cada um dos seus vendedores se "sabe vender a si próprio" (vital num mundo de "relação e proximidade") e, por outro, no sentido de alinhar o seu "personal branding" com o Branding da empresa.
[1]Margarida Ferreira: Directora de Desenvolvimento e Inovação até Dez08, na Sumolis, actualmente directora não executiva. visite o blogue http://bemequer-malmequer.blogspot.com/.
Em breve serão publicadas respostas a esta pergunta, através de outro formato na nossa newsletter em www.ordemdosvendedores.com
Sem comentários:
Enviar um comentário